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O Google consegue resolver um dos seus maiores problemas até o momento

Trata-se da primeira vulnerabilidade de dia zero do Chrome corrigida em 2024

O Google consegue resolver um dos seus maiores problemas até o momento
Pedro Domínguez

Pedro Domínguez

  • 17 de janeiro de 2024
  • Atualizado: 26 de agosto de 2024 às 08:57
O Google consegue resolver um dos seus maiores problemas até o momento

O Google publicou várias atualizações de segurança para corrigir a primeira vulnerabilidade zero-day do Chrome explorada desde o início do ano: ‘O Google tem conhecimento da existência de um exploit para CVE-2024-0519‘, disse a empresa em um aviso de segurança publicado nesta terça-feira.

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As vulnerabilidades de dia zero são falhas de segurança em um programa de computador que os hackers podem aproveitar para atacar os usuários antes que o desenvolvedor as perceba e as corrija. Esse tipo de falhas/bugs, que são um pesadelo para as empresas de software, geralmente são detectados logo após o lançamento do programa, embora às vezes persistam por anos e anos sem serem descobertos.

O Google resolveu essa vulnerabilidade de dia zero para os usuários do canal Stable Desktop, e as versões corrigidas já foram distribuídas em todo o mundo para usuários do Windows (120.0.6099.224/225), Mac (120.0.6099.234) e Linux (120.0.6099.224) apenas uma semana após o relato para o Google.

A atualização já está disponível para download manual, embora os usuários também possam optar por permitir que o Google Chrome se atualize automaticamente se essa opção estiver ativada nas configurações do navegador (a instalação das atualizações ocorre quando o navegador está fechado, portanto, você precisará reiniciá-lo para aplicar este patch de segurança).

Mesmo que o Google tenha conhecimento dos exploits de dia zero CVE-2024-0519 usados nos ataques, a empresa ainda não compartilhou mais detalhes sobre esses incidentes. ‘O acesso aos detalhes e links das falhas pode ser mantido restrito até que a maioria dos usuários atualize com uma solução’, disse o Google. ‘Também manteremos restrições se a falha existir em uma biblioteca de terceiros da qual outros projetos dependem de forma semelhante, mas que ainda não foi corrigida’.

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